Ilhas do Mar da China Meridional consistem em mais de 250
ilhas,
atóis, ilhotas,
cayos,
recifes e
bancos de areia no
Mar da China Meridional, nenhum dos quais possuem povos indígenas, poucos dos quais dispondo de algum abastecimento de água natural, muitos dos quais estando naturalmente sob a água na maré alta ou mesmo ficando permanentemente submersos. As ilhas estão agrupadas em três arquipélagos, além do Banco Macclesfield e do Recife de Scarborough. Coletivamente, ocupam uma superfície terrestre total de menos de 15 km
2 na maré baixa:
- Ilhas Spratly, disputadas entre a República Popular da China, a República da China e Vietnã, com Malásia, Brunei e Filipinas reivindicando partes do arquipélago
- Ilhas Paracel, disputada entre a República Popular da China, a República da China e Vietnã, ocupadas pela República Popular da China
- Ilhas Pratas, disputada entre a República Popular da China e a República da China, ocupadas pela República da China
- Banco Macclesfield, disputado entre a República Popular da China, a República da China, Filipinas e Vietnã, com nenhuma terra acima do nível do mar
- Recife de Scarborough, disputado entre a República Popular da China, as Filipinas e a República da China, com apenas rochas acima do nível do mar.
Há recursos minerais, depósitos de
gás natural e de
petróleo nas ilhas e sob o seu fundo oceânico, também uma abundância de vida marinha, como peixes, animais e vegetação, tradicionalmente explorados como alimento por todas as nações requerentes há milhares de anos — na maior parte sem disputas que poderiam arriscar uma guerra. No século XX, uma vez que os acordos após a
Segunda Guerra Mundial não conseguiram resolver a posse de tais áreas menores de terra, mares e ilhas — e devido a importância econômica, militar e de transporte — seu controle, especialmente o das Ilhas Spratly, tem estado em disputa entre China e vários países do
Sudeste Asiático, como o Vietnã, a partir do século de meados do século XX. A ocupação e controle são partilhados entre os reclamantes.