Loros era uma estola longa, estreita e bordada, cravejada com ouro e pesadamente embelezada com pedras preciosas, que foi envolta em torno do torso e recaiu sobre a mão esquerda. Era uma das mais importantes e distintas partes da
indumentária imperial bizantina formal e cerimonial, sendo vestido apenas pela família imperial e alguns dos mais seniores oficiais. Ele desenvolveu-se a partir da
trábea triunfal (
treabea triumphalis) dos
cônsules em versões masculina e feminina. As Fontes bizantinas falam do "costume do loros" com o loros ditando o resto do vestuário imperial. O vestuário imperial menos formal e mais secular, que também foi geralmente utilizado por altos oficiais em ocasiões especiais, era o
clâmide.
As primeiras representações do loros são de moedas do reinado de
Justiniano II (r. 685-695; 705-711). Nos séculos X-XI adquiriu um novo desenho: o novo loros foi desenvolvido com uma abertura e foi puxado para cima da cabeça. Embora utilizada apenas em ocasiões especiais tais como a
Páscoa, o
Pentecoste e alguns outros feriados, ele era uma parte integrante do retrato imperial. De acordo com o
De Ceremoniis de , o loros foi também vestido na Páscoa pelos "doze dignitários", os titulares dos postos de
magistro e
antípato, bem como pelo
eparca de Constantinopla e a
zoste patrícia durante as cerimônias de promoções deles.