A obra é composta de 94 estrofes, escritas em estilo épico inspirado em
Camões. No prólogo, dirigido ao governador, o autor menciona que a obra seria um esboço de um trabalho maior, que acabou por não ser escrito. Na história,
Tritão e outras divindades marinhas se reunem no
Porto de Recife, para ouvirem de
Proteus a narrativa das glórias passadas e futuras da família Albuquerque. Vários fatos históricos são mencionados, como o Segundo Cerco de
Diu e a
Batalha de Alcácer-Quibir. Segundo Clóvis Monteiro, quase todas as estrofes "lembram Camões apenas pela servilidade do discípulo ao mestre..." .