A
segunda onda do feminismo é um período de atividade
feminista que começou na década de 1960 nos
Estados Unidos e eventualmente se espalhou por todo o
mundo ocidental e além. Nos Estados Unidos, o movimento durou até o início da década de 1980. Mais tarde, tornou-se um movimento mundial que era forte na
Europa e em partes da
Ásia, como
Turquia e
Israel, onde começou na década de 1980. O movimento começou outras vezes em outros países.
Enquanto a
primeira onda do feminismo era focada principalmente no
sufrágio e na derrubada de obstáculos legais à
igualdade de gênero (ou seja,
direito ao voto, direitos de propriedade, etc), a segunda onda do feminismo ampliou o debate para uma ampla gama de questões:
sexualidade,
família, mercado de trabalho, direitos reprodutivos, desigualdades
de facto e desigualdades legais. Em uma época em que as mulheres alcançaram grandes avanços nas profissões, nos militares, nos meios de comunicação e nos esportes, em grande parte por conta do ativismo da segunda onda feminista, este movimento também chamava a atenção para a
violência doméstica e problemas de
estupro conjugal, além de lutar pela criação de abrigos para mulheres maltratadas e por mudanças nas leis de custódia e
divórcio.
Muitos historiadores veem o fim da segunda onda feminista nos Estados Unidos no início dos anos 1980, com as disputas intra-feministas sobre temas como sexualidade e
pornografia, que inaugurou a era da
terceira onda do feminismo, no início da década de 1990.