Voto de Minerva é o que decide uma votação que de outra forma estaria empatada. O termo se refere ao episódio da mitologia grega em que a deusa Palas
Atena (que corresponde à deusa romana
Minerva) preside o julgamento de
Orestes. Este, vingando a morte do pai,
Agamenão, havia matado sua mãe,
Clitemnestra e o amante,
Egisto, responsáveis pelo assassinato de Agamenão, logo após este haver retornado da
guerra de Troia.
Segundo a tradição, aquele que cometesse um crime contra o próprio
geno era punido com a morte pelas
Erínias, seres demoníacos para as quais o
matricídio era o mais grave e imperdoável de todos os crimes. Sabendo do castigo que o esperava, Orestes apelou para o deus
Apolo, e este decidiu advogar em favor daquele, levando o julgamento para o
Areópago. As Erínias foram as acusadoras e Atena presidiu o julgamento.
A votação, num
júri formada por 12 (doze) cidadãos
atenienses, terminou empatada. Atena, então, proferiu sua sentença decisiva, declarando Orestes inocente.