A principal contribuição de Schütz foi desenvolver a filosofia fenomenológica de Husserl como a base de uma filosofia das ciências sociais, particularmente para a teorização formulada por
Max Weber. Após a sua ida para os
Estados Unidos, em 1939, após a união da
Áustria com a
Alemanha por
Hitler, ele combinou tal aproximação com as teorias de influentes sociólogos
norte-americanos, como
George Herbert Mead. Embora Schütz nunca tivesse sido aluno de Husserl, ele e seu amigo Felix Kaufmann estudaram a sua obra sistematicamente, procurando uma base para uma "sociologia do entendimento" derivada do trabalho de Max Weber. Seu trabalho resultou no seu primeiro livro
Der sinnhafte Aufbau der sozialen Welt, literalmente
A construção significativa do mundo social, publicado em inglês como
The phenomenology of the social world (A fenomenologia do mundo social). Este trabalho chamou a atenção de Husserl, com quem Schütz correspondeu-se e visitou até a
morte de Husserl em 1938. Este ofereceu a Schütz a oportunidade de ser seu assistente na Universidade de Freiburg no início da década de 1930, mas Schütz declinou do convite.
Schütz provavelmente foi o único dos grandes sociólogos que preferiu seguir a carreira como advogado em um banco na maior parte de sua vida, dando aulas em parte do tempo na
New School for Social Research em
Nova Iorque, produzindo trabalhos-chave para o desenvolvimento da sociologia fenomenológica.