No início da
Idade Moderna, a Igreja Católica Romana achou-se envolvida em conflitos para conservar o seu tradicional poder político e religioso mantido durante todo esse período contra o nascente
secularismo na
Europa. Como resultado, simultaneamente a hostilidade contra o poder
político,
social,
espiritual e religioso do
Papa e do
clero católico ganharam força.
Esta tendência ao
anticlericalismo foi agravada pela alegada crise da autoridade espiritual do Papa no tempo da
Reforma católica e da
Reforma Protestante, levando à fragmentação do catolicismo e, consequentemente, à ruptura da unidade do
Cristianismo Ocidental. Alimentado pelo desenvolvimento das
doutrinas humanistas e da ciência contemporânea, o anticatolicismo assumiu um papel predominante nas guerras religiosas que varreram a Europa no , o que viria a definir o novo mapa religioso europeu. Assim sendo, muitos países da Europa abandonaram o catolicismo e aderiram aos princípios da Reforma Protestante.