A
Guerra civil no Chade teve início em dezembro de
2005. O conflito envolveu as forças governamentais e vários grupos rebeldes chadianos - estas incluem a
Frente Unida pela Mudança Democrática (FUC), a
União das Forças para a Democracia e Desenvolvimento (UFDD), a Reunião de Forças pela Mudança (RFC) e a Concórdia Nacional do Chade (CNT). Ao lado dos rebeldes, está a milícia
árabe Janjaweed, abertamente apoiada pelo governo do
Sudão. A
Líbia tentou intermediar o conflito, assim como diplomatas de outros países.
Desde a sua independência da
França em
1960, o Chade tem sido atolado pela guerra civil entre os árabes e muçulmanos do norte e cristãos subsaarianos do sul. Como resultado, a liderança e a presidência no Chade é disputada entre os cristãos sulistas e os muçulmanos nortistas. Quando um dos lados está no poder, o outro lado normalmente inicia uma guerra revolucionária para enfrentá-lo. A França, a antiga potência imperial de ocupação, e a
Líbia, vizinha do norte, se envolveram em vários momentos ao longo desses conflitos.
Em
2003, o conflito na região de
Darfur, no vizinho
Sudão, expandiu através da fronteira com o Chade. Os refugiados do Sudão se juntaram aos civis do Chade que estavam tentando escapar da violência rebelde e, eventualmente, encheram os campos. Ficou claro que os rebeldes do Chade receberam armas e assistência por parte do governo do Sudão. Ao mesmo tempo, os rebeldes do Sudão conseguiram ajuda do governo do Chade.