O
Movimento gospel foi um período compreendido entre
1989 a
1999 na história da
música cristã contemporânea brasileira na qual houve enormes mudanças desde a composição, instrumentação, gravação, produção musical e lançamentos de obras do nicho protestante. Outros de seus aspectos é o termo "gospel" em substituição de "música evangélica", tal qual era utilizado antes deste período.
O termo
gospel, a partir deste movimento passou a ser utilizado pela gravadora
Gospel Records, pertencente a
Estevam Hernandes. Em questões líricas, a linguagem se tornou mais horizontal, além da abrangência de outros gêneros musicais. Bandas de rock tiveram participação fundamental no movimento.
Princípio, da banda
Rebanhão é considerado o primeiro álbum lançado após o início do movimento gospel.
Durante os anos de auge, o movimento gospel deu origem a várias novas gravadoras, como a
MK Music,
Line Records e
AB Records, outras que já existiam tiveram participação importante no movimento, como a
Bompastor, e inclusive gravadoras não-religiosas, ainda que timidamente, começaram a perceber o potencial do gênero, especialmente a partir do final da década de 80, caso da
PolyGram (futura
Universal Music) a primeira a ter evangélicos em seu cast; outras que foram pioneiras em integrar o gospel nacional à música popular foram a
Continental (hoje
Warner Music Brasil),
CBS (
Sony Music, a partir de 1991) e até mesmo a
RGE (a partir dos anos 80, é selo da
Som Livre, mais popular por lançar álbuns de artistas de samba e
MPB). A realização de eventos para grandes públicos também tornou-se uma dessas características. Após o boom, o movimento continuou, mas desde 1995 entrou em crise. Quatro anos depois é denominado seu fim, com o surgimento de novos artistas a partir de 2000 com outras propostas, principalmente o controverso "louvor e adoração" e o
novo movimento.