A decisão de realizar uma invasão cruzando o canal em 1944 foi tomada na Conferência Trident, em
Washington, D.C., em maio de 1943. O general
Dwight D. Eisenhower foi nomeado comandante do Quartel-General Supremo das Forças Expedicionárias Aliadas (SHAEF), e o general
Bernard Montgomery foi nomeado comandante do 21º Grupo de Exército britânico, que compreendia todas as forças terrestres envolvidas na invasão. A costa da
Normandia foi escolhida como o local da invasão, com os americanos designados para desembarcar nas praias Utah e
Omaha, os britânicos em Sword e Gold, e os canadenses em
Juno. Para satisfazer as condições esperadas, tecnologia especial foi desenvolvida, incluindo dois portos artificiais chamados de portos Mulberry e uma série de tanques especializados apelidados de Hobart's Funnies. Nos meses que antecederam a invasão, os aliados realizaram uma operação militar falsa, a Operação Bodyguard, usando desinformação eletrônica e visual. Esta operação falsa enganou os alemães quanto à data e a localização dos principais pontos de desembarques dos aliados.
Adolf Hitler nomeou o marechal-de-campo
Erwin Rommel responsável pelo desenvolvimento de fortificações ao longo da
Muralha do Atlântico, em antecipação a uma invasão.
Os aliados não conseguiram alcançar seus objetivos para o primeiro dia, mas ganharam uma posição tênue que gradualmente foi expandida capturando o porto de
Cherbourg em 26 de junho e a cidade de
Caen em 21 de julho. Um contra-ataque pelas forças alemãs fracassou em 8 de agosto levando soldados do
7º Exército alemão a serem capturados na Batalha do Bolso de Falaise. Os aliados iniciaram uma invasão ao sul da França (
Operação Dragão) em 15 de agosto, em seguida, a
Libertação de Paris em 25 de agosto. As forças alemãs recuaram para o outro lado do
Sena, em 30 de agosto de 1944, marcando o fim da Operação Overlord.