Palácio Pitti (
Palazzo Pitti) é um grande palácio
renascentista de
Florença. Está situado na margem direita do
rio Arno, a pouca distância da
Ponte Vecchio. O aspecto actual do palácio data do
século XVII, tendo sido originariamente (1458), projectado por
Filippo Brunelleschi, ou pelo seu aprendiz
Luca Fancelli, como residência urbana de Luca Pitti, um
banqueiro florentino. Foi comprado em 1539 pela
Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscânia. Já alojou importantíssimas famílias para além dos
Médici, como os Lorena, os
Bourbon, os
Bonaparte e os
Saboia.
Agressivo e robusto este palácio criou um novo estilo palaciano renascentista. O Palácio Pitti, como protótipo do estilo palaciano renascentista, prescinde, evidentemente, da torre defensiva, típica nas casas senhoriais da
Idade Média. Para proteger a mansão, Brunelleschi inspira-se na arquitectura romana, recorrendo a paredes muito grossas e a janelas pequenas e muito elevadas. Deste modo, Brunelleschi cria um palácio robusto, moderno e agressivo. O pátio do palácio, projectado por
Ammannati, é um exemplo da
arquitectura maneirista florentina. Na decoração dos muros, Ammannati recria um esquema clássico, com colunas, no estilo
dórico,
jónico e
coríntio, e arcos que se sucedem, criando um efeito óptico do qual, a parede, parece sobressaír.
Foi ampliado consideravelmente no século XVI (de 1557 a 1566) por
Bartolomeo Ammannati que, a mando de Dona
Leonor de Toledo, esposa do conde
Cosmo de Médici, converteu um palácio inacabado num complexo palácio dividido em três alas. Porém, na primeira metade do século XVII, Giulio e Afonso Parigi encarregaram-se de ampliar o palácio novamente, mas desta feita, somente na parte frontal. Esta foi também a última ampliação do palácio.