O
secularismo na Turquia foi introduzido com a
Constituição Turca de 1924, e posteriormente as
reformas de Atatürk estabeleceram os requisitos
políticos e
administrativos necessários para a criação de um
Estado secular moderno e
democrático, alinhado com a
ideologia kemalista. Treze anos depois de sua introdução, o
laicismo passou a ser apregoado de maneira explícita no segundo artigo da
constituição da Turquia, promulgada em
5 de fevereiro de
1937. A atual constituição do país não reconhece alguma
religião oficial nem tampouco promove alguma; isto inclui o
islã, que é praticado - pelo menos nominalmente - por mais de 99% de seus cidadãos. O laicismo da Turquia, no entanto, não aplica com rigidez a
separação entre Igreja e Estado, descrevendo o papel estatal como um de "neutralidade ativa". As ações oficiais do governo da Turquia com respeito a assuntos religiosos são cuidadosamente analisadas e avaliadas através do
Diyanet Isleri Baskanligi ("Presidência de Assuntos Religiosos"); as funções desta presidência são as de "executar as obras relacionadas às crenças, cultos e éticas do islamismo, iluminar o público sobre sua religião, e administrar os locais de culto sagrados.".