Não é certo que tenha existido uma cidade com este nome, dado que ainda não se encontrou sua localização, ainda que estejam perfeitamente documentados outros povoados ao longo do vale do
Guadalquivir, território de expansão da civilização dos Tartessos. A sua provável capital talvez fosse Turpa, no lugar que hoje ocupa o porto de Santa Maria, na desembocadura do
Guadalete, de cuja raiz “tr” sairiam todas as formas de Tartessos. Provavelmente, a cidade e a civilização já existiam antes de
1000 a.C., dedicadas ao comércio, a
metalurgia e a
pesca. A posterior chegada dos fenícios e seu estabelecimento em Gadir (actual
Cádis), talvez tenha estimulado o seu
imperialismo sobre as terras e cidades ao seu redor, a intensificação da exportação das minas de
cobre e
prata (Os Tartessos converteram-se nos principais provedores de
bronze e prata do
Mediterrâneo), assim como a navegação até às
ilhas Cassitérides (
Ilhas Britânicas ou mais concretamente as
Ilhas Scilly), de onde importaram o
estanho necessário para a produção de bronze, ainda que também o obtivessem pela lavagem de areias que continham estanho.
A sua forma de governo era a
monarquia, e possuíam
leis escritas em tábuas de bronze.
Heródoto fala de 6.000 anos. No , Tartesso desaparece abruptamente da
História, seguramente varrida por
Cartago que, depois da batalha de Alalia, o fez pagar assim sua
aliança com os
gregos. Outros dizem que foi refundada, sob condições pouco claras, com o nome de Carpia. Os
romanos chamaram à ampla Baia de Cádis Tartéssio Sino, mas o reino já não existia mais.