A
teoria das cordas é um modelo
físico-matemático onde os blocos fundamentais são objetos extensos
unidimensionais, semelhantes a uma
corda, e não pontos sem
dimensão (
partículas), que são a base da física tradicional. Por essa razão, as teorias baseadas na teoria das cordas podem evitar os problemas associados à presença de partículas pontuais (entenda-se de
dimensão zero) em uma teoria física tradicional,sem necessidade de outros objetos que não propriamente cordas - incluindo pontos,
membranas e outros objetos de dimensões mais altas.
O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir a ser uma
teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da
gravitação quântica e, adicionalmente à
gravitação, talvez possa naturalmente descrever as interações similares ao
eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os
férmions, os blocos de construção da
matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é capaz de descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir. Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente testada.
Trabalhos na teoria das cordas têm levado a avanços na
matemática, principalmente em
geometria algébrica. A teoria das cordas tem também levado a novas descobertas na teoria da
supersimetria que poderão ser testadas experimentalmente pelo
Grande Colisor de Hádrons. Os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos afirmar que o nosso universo possui 11 dimensões: 3 espaciais (altura, largura e comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas (sendo a estas atribuídas outras propriedades como massa e carga elétrica, por exemplo), o que explicaria as características das forças fundamentais da natureza.