Com excepção da
Austrália, nenhum outro país reconheceu a anexação de
Timor-Leste pela
Indonésia. Idêntica postura foi adoptada pelas
Nações Unidas que, até à
independência em
20 de Maio de
2002, continuaram a considerar
Portugal como a potência administrante do
território. Mas deve-se ressaltar que, em
1960, a
Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 1514 de 14 de Dezembro de 1960, considerou o
Timor Português como um
território não autónomo sob administração portuguesa. Tal nunca foi aceita pelos governos dos Presidentes do Conselho
António de Oliveira Salazar e
Marcelo Caetano e pela Constituição de 1933 que continuaram a considerar o território como parte integrante de Portugal. Porém, tal resolução da ONU veio, todavia, a ser aceita pela Lei 7/1974 de 27 de Julho do
Conselho da Revolução que demonstrou a aceitação da independência de todos os territórios ultramarinos.