O
transtorno dissociativo de identidade, originalmente denominado
transtorno de múltiplas personalidades, conhecido popularmente como
dupla personalidade, é uma condição mental em que um único indivíduo demonstra características de duas ou mais personalidades ou identidades distintas, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio. O pressuposto é que ao menos duas personalidades podem rotineiramente tomar o controle do comportamento do indivíduo. O critério de
diagnóstico também leva em consideração perdas de memória associadas, geralmente descritas como
tempo perdido ou uma
amnésia dissociativa aguda.
A condição não tem relação com a
esquizofrenia, ao contrário do que acredita a maioria das pessoas. O termo "esquizofrenia" vem das raízes das palavras "mente dividida", mas refere-se mais a uma fratura no funcionamento normal do
cérebro do que da personalidade. Como diagnóstico, o transtorno continua controverso, com muitos
psiquiatras argumentando que não há evidências
empíricas que deem suporte ao diagnóstico. Por outro lado, alguns psiquiatras afirmam ter encontrado casos que parecem confirmar a existência da condição.