Alta montanha é um termo usado por
alpinistas para designar as zonas elevadas das
montanhas onde a permanência dos seres humanos está sujeita a fortes restrições e perigos, devidas à
altitude, às condições meteorológicas, ao isolamento por elevada distância a povoações, ao
frio, às
avalanchas, à intensa
radiação solar, às
crevasses, à incidência de
relâmpagos, aos animais selvagens ou aos riscos ligados a todos este fatores.
Média montanha refere-se aos domínio dos
maciços, geralmente acessíveis sem restrições específicas. Em média montanha, os passeios pedestres são normais, enquanto que em alta montanha exige-se preparação específica e técnicas de progressão adquirida a fim de enfrentar dificuldades como o ar rarefeito, o frio e os ventos a altas velocidades.
Entretanto não há um limite preciso de
altitude a partir do qual uma zona passa ser considerada como "alta montanha". Isto depende, entre outros factores, da
latitude em que a elevação se encontra. No
México, por exemplo, cuja
Meseta Central tem uma latitude aproximada de 19° N, considera-se que o limite mínimo de alta montanha seja de 4.000
msnm, a partir do qual há ocorrência de neve e gelo, com ausência de
vegetação ou vegetação muito específica como o
sacate (pasto) de alta montanha. Em países de clima mais frio, a
cota mínima de alta montanha é bem mais baixa. Na
Patagónia, a zona de alta montanha é mais baixa. No norte patagônico (zona de
Bariloche), o limite de vegetação ocorre aos 1.700 msnm aproximadamente; na
Terra do Fogo (56° S), o limite ocorre aos 650 msnm aproximadamente. Acima deste limite, considera-se alta montanha. Também as zonas de
glaciares e a
Antártida reúnem condições de alta montanha.