A
analogia do relojoeiro é um
argumento teleológico através do qual tenta-se se demonstrar que a natureza (i.e. o universo) foi criado por uma inteligência superior (como
Deus). A analogia, que data de
Cícero, é mais famosa pelo trabalho
Natural Theology do teólogo e clérigo anglicano inglês
William Paley a começos do século XIX. Segundo este argumento, todo desenho implica um desenhista. A analogia é usada para sustentar alguns argumentos teleológicos, mas passou a ser menos utilizada desde a proposição da seleção natural por
Charles Darwin. Ainda é defendida por proponentes do
Desenho Inteligente.
A analogia do relojoeiro consiste na comparação da complexidade da natureza que nos rodeia com um relógio: ao observar este, conclui-se que a sua complexidade é indício da existência de um ou vários relojoeiros; em consequência, o universo também foi criado por um 'Criador'.