Dânaca foi uma pequena moeda de prata do
Império Aquemênida (em
persa antigo:
dânake) que equivalia ao
óbolo grego e circulou entre os gregos orientais. Mais tarde viria a ser utilizada pelos gregos em outros metais. O gramático do
Júlio Pólux dá o nome como
danikê,
danakê ou
danikon é diz que foi uma moeda persa, mas pelo tempo de Pólux essa acepção é um anacronismo.
O termo, tal como utilizado pelos arqueólogos, é vago quando a denominação. As moedas de prata ou ouro sepultadas com os mortos são frequentemente referidas como dânacas e presume-se que seriam uma forma do
óbolo de Caronte.
Numismatas também têm notado a dânaca como uma moeda elusiva de identidade, especulando que os gregos usavam o termo livremente para moedas desmonetizadas de origem estrangeira.
Na
Pérsia, a dânaca foi originalmente uma unidade de peso para volume de prata, representando de um
xéquel (1.05 gm). Este uso da palavra tornar-se-ia obsoleto. No
período helenístico e mais adiante ele designou o óbolo de prata da
Ática, que originalmente representou a sexta parte de um
dracma; no
persa novo dâng significa "um sexto".