O
desemprego estrutural se alastrou diante da
crise econômica mundial. O desemprego estrutural ocorre quando o número de desempregados é superior ao número de colaboradores que o mercado quer contratar e esse excesso de oferta de trabalhadores não é temporário. Na maior parte dos mercados , o excesso de oferta de um bem levaria a uma descida do seu preço (neste caso
salário), que faria aumentar a quantidade procurada e eliminaria o excesso de oferta inicial. Assim, o desemprego estrutural ocorre, porque existem fatores que impedem as variações dos preços, como por exemplo, a existência de um salário mínimo e legislação laboral que impede a flexibilidade de salário.
O desemprego estrutural resulta das mudanças da estrutura da
economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. Existem duas causas para este tipo de
desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de fatores produtivos desfavoráveis. Esse tipo de desemprego é mais comum em
países desenvolvidos devido à grande mecanização das
indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
O desemprego causado pelas novas
tecnologias, como a
robótica e a
informática, recebe o nome de desemprego estrutural. Ele não é resultado de uma crise econômica, e sim das novas formas de organização do trabalho e da produção. Tanto os países ricos quanto os pobres são afetados pelo desemprego estrutural, um dos graves problemas de nossos dias.