Dux Veteranorum é o expoente máximo da
Praxe Académica, sendo o
presidente do
Conselho de Veteranos. O cargo varia consoante a
Academia. Na Academia de
Coimbra,
Guarda,
Lisboa,
Porto, da
Madeira e dos
Açores existe um
Conselho de Veteranos, em
Évora existe o
Conselho de Notáveis e no
Minho o
Cabido dos Cardeais, cujo presidente recebe a designação de
Papa. Na Academia de Leiria o "Concillium Veterânico" (Conselho dos Responsáveis de Praxe (CE) de cada Faculdade), com a revisão do Código de Praxe que teve lugar ao longo do ano lectivo 2009/2010 e após aprovação do mesmo em Março de 2011, levou à criação da "Ordem de D. Dinis", que veio substituir o até então "Concillium Veterânico", cujo representante máximo é o Real D.Dinis.
O Dux Veteranorum sempre foi eleito pelos
Veteranos da sua
Academia. As regras quanto à eleição é que variaram no tempo. Em algumas Academias era costume eleger como Dux Veteranorum o estudante presente na eleição que detivesse o maior número de matrículas naquela
Universidade; caso esse estudante não aceitasse o cargo revertia para o estudante presente com o segundo maior número de matrículas naquela Universidade e assim sucessivamente. Em 1987 os representantes dos estudantes de
Portugal aquando do Encontro Nacional da Tradição Académica aprovaram por ampla maioria a reforma do cargo de Dux Veteranorum; depois desta reforma o regime passou a ser, para os signatários, o seguinte:
- O cargo de Dux Veteranorum é vitalício, o que em termos académicos significa que o estudante permanece no cargo até terminar o curso, ou seja o mandato tem duração indeterminada;
- Apenas os Veteranos têm direito de voto na eleição do Dux Veteranorum;
- Apenas os Veteranos são elegíveis para o cargo de Dux Veteranorum (note-se que qualquer Veterano é elegível e não apenas o estudante que detiver o maior número de matrículas na Universidade);
- O Dux Veteranorum é sempre eleito por 2/3 dos votos expressos, sendo que o cargo permanecerá vago até que numa votação um Veterano atinja a maioria exigida.