Os
Exames Imperiais , aplicados na época da
China Imperial, consistiam numa série de provas que serviam para selecionar a quem, entre a população, seria permitida a entrada na
burocracia estatal. O sistema de exame imperial na China perdurou por 1.300 anos, de sua fundação durante a
dinastia Sui, em 605, até sua abolição perto do final da
dinastia Qing, em
1905.
As provas representavam o caminho mais curto para ascender na escala social e, portanto, representavam também um objetivo fundamental para os membros das classes cultas. Por causa da importância das provas, estas classes acabariam marcando com traços
meritocráticos as características peculiares do que se pode considerar o exemplo mais
centralizado e
absolutista de
despotismo oriental. Embora em princípio existisse certo igualitarismo nas condições de acesso, não pode confundir-se de jeito algum com a
igualdade social nem com a igualdade de oportunidades próprias dos sistemas
democráticos.