A
regra do octeto, fundamentada na chamada
teoria do octeto, é uma regra
química simples, segundo a qual os átomos tendem a combinar-se de modo a ter, cada um, oito elétrons na sua camada de valência, ficando com a mesma
configuração eletrônica de um
gás nobre. A regra é aplicável aos principais grupos de
elementos, especialmente ao
carbono,
nitrogênio,
oxigênio e
halogênio, mas também a
metais como o
sódio ou o
magnésio. De forma resumida: as
moléculas ou
íons tendem a ser mais estáveis quando a camada de elétrons externa de cada um dos seus átomos está preenchida com oito elétrons. De fato, parte-se do princípio que, na natureza, todos os sistemas tendem a adquirir a maior estabilidade possível. Os
átomos, por exemplo, ligam-se uns aos outros formando moléculas para aumentar a sua estabilidade.
De acordo com esta
teoria, os
átomos dos elementos ligam-se uns aos outros na tentativa de completar a sua
camada de valência. Isso pode ser conseguido de diversas maneiras, dando origem a diversos tipos de ligações químicas, que incluem a partilha de elétrons entre átomos. Contudo, existem arranjos menos estáveis que o de um
gás nobre que ocorrem regularmente nos
metais de transição.
A regra do octeto pode ser enunciada da seguinte maneira: "Quando são formadas
ligações entre átomos, esses átomos tendem a partilhar elétrons para completar seus octetos". Ou seja, os átomos tendem a compartilhar
elétrons de forma que suas estruturas eletrônicas assemelhem-se à estrutura eletrônica do
gás nobre antecedente (no caso dos metais) ou do gás nobre precedente (no caso dos não-metais). Geralmente, o octeto corresponde a oito elétrons na camada de valência.