No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de
imigrantes provenientes da
Europa, e sofreu influências culturais e
ideológicas tanto dos
Estados Unidos quanto da Europa. No século XX, como esforço para estimular o
comércio, a
produção e a
integração sul-americana como um todo, firmaram-se
acordos e
organizações econômicos como o
Pacto do ABC em 1915, a
Comunidade Andina de Nações (CAN) em 1969, a
Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída pela
Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio (ALADI) em 1981, o
Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1995. Por fim, em 23 de maio de 2008, foi assinado o
Tratado Constitutivo da
União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de
Brasília, onde foi estruturada e oficializada a união sul-americana estabelecendo oficialmente a
integração econômica entre os
Estados soberanos do subcontinente em meio à III
Cúpula de
Chefes de Estado e
de Governo da América do Sul.
A região possui vastos
recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais. Em razão do alto endividamento
externo e
interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do
Fundo Monetário Internacional (FMI), que comprimem as
contas públicas mas não eliminam as crises. A
indústria está concentrada no beneficiamento de produtos
agrícolas e na produção de
bens de consumo, com destaque para a
indústria automobilística. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como
extração, refino de petróleo e
siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a
Venezuela),
cobre,
estanho,
manganês,
ferro e outros. A agricultura é
intensiva nas áreas
tropicais, onde há
culturas voltadas para a
exportação (
café,
cacau,
banana,
cana-de-açúcar,
cereais). A
pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.