Cercada pela
Serra do Curral, que lhe serve de moldura natural e referência histórica, foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa do estado mineiro sob influência das ideias do
positivismo, num momento de forte apelo da
ideologia republicana no país. Sofreu um inesperado acelerado crescimento populacional, chegando a mais de 1 milhão de habitantes com quase 70 anos de fundação. Entre as décadas de 1930 e 1940, houve também o avanço da industrialização, além de muitas construções de inspiração modernista, notadamente as casas do bairro
Cidade Jardim, que ajudaram a definir a fisionomia da cidade.
De acordo com a mais recente estimativa realizada pelo
IBGE em 2015, sua população é de 2 502 557 habitantes, sendo o
mais populoso município de Minas Gerais, o terceiro da Região Sudeste, depois de
São Paulo e
Rio de Janeiro, e o
sexto mais populoso do Brasil. A capital mineira é também sede da
terceira concentração urbana mais populosa do país. Belo Horizonte já foi indicada pelo
Population Crisis Commitee, da
ONU, como a
metrópole com melhor
qualidade de vida na
América Latina e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Em 2010, Belo Horizonte gerou 1,4% do PIB do país, e em 2013 era o
quarto maior PIB entre os municípios brasileiros, responsável por 1,53% do total das riquezas produzidas no país. Uma evidência do desenvolvimento da cidade nos últimos tempos é a classificação da revista
América Economía, na qual, já em 2009, Belo Horizonte aparecia como uma das dez melhores cidades para fazer negócios da
América Latina, segunda do Brasil e à frente de cidades como
Rio de Janeiro,
Brasília e
Curitiba.