O
dominínio português sobre a região atualmente ocupada por
Bombaim, a capital financeira da
Índia e uma das cidades mais populosas do mundo, teve início em 1535 e terminou formalmente em 1665, embora algumas partes só tenham deixado de ser administradas por portugueses em 1737. Quando os
portugueses chegaram à região, situada na costa do
mar da Arábia, o local onde hoje se encontra a cidade era constituído por um
arquipélago de sete ilhas. Entre os séculos e , essas ilhas estiveram sob o controlo de sucessivas dinastias
hindus; foram anexadas em 1348 pelo soberano
muçulmano de
Guzarate, que já controlava há algumas décadas
Baçaim e o que é hoje
Thane (conhecida como Tana pelos portugueses). Mais tarde, entre 1391 e 1534, as ilhas fizeram parte do
Sultanato de Guzarate.
Devido à crescente ameaça colocada pelo poderio do
imperador mogol Humaium , o sultão
Badur Xá de Guzarate viu-se obrigado a assinar o
Tratado de Baçaim com os portugueses em 23 de dezembro de 1534. Nos termos deste tratado, as sete ilhas de Bombaim, a cidade vizinha estratégica de Baçaim (Vasai) e as suas dependências eram oferecidas a Portugal, o que aconteceu em 25 de outubro de 1535. O arquipélago teve vários nomes em português, até que finalmente se estabilizou a forma Bombaim. Durante o período português, as ilhas foram arrendadas a vários oficiais portugueses.