Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada, outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas, enquanto outro grupo se refere a esta última definição como uma
economia mista com tendência para o capitalismo, que é onde o Brasil se encaixaria. A propriedade privada no capitalismo implica o direito de controlar a propriedade, incluindo a determinação de como ela é usada, quem a usa, seja para vender ou alugar, e o direito à renda gerada pela propriedade. O capitalismo também se refere ao processo de
acumulação de capital. Não há
consenso sobre a definição exata do capitalismo, nem como o termo deve ser utilizado como categoria analítica. Há, no entanto, pouca controvérsia que a propriedade privada dos meios de produção, criação de produtos ou serviços com fins lucrativos num
mercado, e preços e
salários, são elementos característicos do capitalismo. Há uma variedade de casos históricos em que o termo
capitalismo é aplicado, variando no tempo, geografia, política e cultura.
Economistas,
economistas políticos e
historiadores tomaram diferentes perspectivas sobre a análise do capitalismo. Economistas costumam enfatizar o grau de que o governo não tem controle sobre os mercados (
laissez faire) e sobre os direitos de propriedade. A maioria dos economistas políticos enfatizam a propriedade privada, as
relações de poder, o trabalho assalariado e as
classes econômicas. Há um certo consenso de que o capitalismo incentiva o
crescimento econômico, enquanto aprofunda diferenças significativas de
renda e
riqueza. O grau de liberdade dos mercados, bem como as regras que definem a propriedade privada, são uma questões da
política e dos políticos, e muitos
Estados que são denominados economias mistas.