A Cidade do Vaticano é uma cidade-Estado que existe desde
1929. É distinta da
Santa Sé, que remonta ao
cristianismo primitivo sendo a principal
sé episcopal de 1,490 bilhão de
católicos romanos (
latinos e
orientais) de todo o mundo. Ordenanças da Cidade do Vaticano são publicadas em
italiano; documentos oficiais da Santa Sé são emitidos principalmente em
latim. As duas entidades ainda têm passaportes distintos: a Santa Sé, como não é um país, apenas trata de questões de passaportes diplomáticos e de serviço; o estado da Cidade do Vaticano cuida dos passaportes comuns. Em ambos os casos, os passaportes emitidos são muito poucos.
O
Tratado de Latrão, de 1929, que criou a cidade-Estado do Vaticano, a descreve como uma nova criação (preâmbulo e no artigo III) e não como um vestígio dos muito maiores
Estados Pontifícios (756-1870), que anteriormente abrangiam a
região central da Itália. A maior parte deste território foi absorvido pelo
Reino de Itália em 1860 e a porção final, ou seja, a cidade de
Roma, com uma pequena área perto dele, dez anos depois, em 1870. Os papas residem na área, que em 1929 tornou-se a Cidade do Vaticano, desde o retorno de
Avinhão em 1377. Anteriormente, residiam no
Palácio de Latrão na colina
Célio no lado oposto de Roma, local que
Constantino deu ao
Papa Milcíades em 313. A assinatura dos acordos que estabeleceram o novo estado teve lugar neste último edifício, dando origem ao nome
Tratado de Latrão, pelo qual é conhecido.