Dada a sua preeminência militar, Esparta era reconhecida como a líder de todas as forças gregas combinadas durante as
Guerras Greco-Persas. Entre 431 e , a cidade foi o principal inimigo de
Atenas durante a
Guerra do Peloponeso, conflito do qual Esparta saiu vitoriosa junto com sua
Liga do Peloponeso, embora por um grande custo. A derrota de Esparta por
Tebas na
Batalha de Leuctra em acabou com o papel proeminente de Esparta na região e iniciou o período da
hegemonia tebana. No entanto, ela manteve a sua independência política até a
conquista romana da Grécia em Em seguida, a cidade passou por um longo período de declínio, especialmente durante a
Idade Média, quando muitos espartanos mudaram-se para viver em Mystras. A
Esparta Moderna é a capital da unidade regional da
Lacônia, na
Grécia contemporânea, e um centro para produtos como
frutas cítricas e
azeitonas.
A cidade era única na Grécia Antiga por conta de seu sistema social e
constituição, que eram completamente focados no treinamento militar de excelência. Seus habitantes eram classificados como
esparciatas (cidadãos espartanos, que gozavam de plenos direitos),
periecos (libertos) e
hilotas (servos estatais, população local não-espartana
escravizada). Os esparciatas realizavam o
agoge, um rigoroso regime de treinamento e educação, sendo que as
falanges espartanas eram amplamente consideradas entre as melhores no campo de batalha. As mulheres espartanas tinham consideravelmente mais direitos e igualdade em relação aos homens do que em outras partes do
mundo clássico.