Em outubro de 1974 a cúpula da
Liga Árabe designou a OLP como o "único representante legítimo do povo palestino" e reafirmou "o seu direito de estabelecer um Estado independente com urgência". Em novembro de 1974, a OLP foi reconhecida como competente em todas as questões sobre a questão da Palestina pela
Assembleia Geral da ONU, que concedeu-lhe o estatuto de observador como uma "entidade não-estatal" dentro da organização. Depois da declaração de independência de 1988, a Assembleia Geral oficialmente "reconheceu" a proclamação e decidiu usar a designação "Palestina", ao invés de "Organização para a Libertação da Palestina". Apesar desta decisão, a OLP não participa da ONU na qualidade de governo da
Palestina.
Em 1993, com os
Acordos de Oslo, o governo israelense reconheceu a equipe negociadora da OLP como "representante do povo palestino", com a condição de que a OLP reconhecesse o direito do Estado de Israel de existir em paz, aceitasse as resoluções
242 e 338 do
Conselho de Segurança da ONU e rejeitasse "a violência e o
terrorismo". Como resultado, em 1994 a OLP estabeleceu a administração territorial da
Autoridade Nacional Palestina (ANP), que exerce algumas funções governamentais em partes da
Cisjordânia e da
Faixa de Gaza. Em 2007, o
Hamas assumiu o governo da Faixa de Gaza, o que dividiu os palestinos politicamente e territorialmente. O
Fatah, de
Mahmoud Abbas, ficou com o governo de grande parte da Cisjordânia, enquanto o Hamas obteve o controle da Faixa de Gaza. Em abril de 2011, os partidos palestinos assinaram um acordo de reconciliação, mas a sua implementação foi suspensa, até que um governo de unidade foi formado no dia 2 de junho de 2014.