Castro nunca foi eleito através de eleições diretas, não permitiu a criação de partidos de oposição, nem liberdade de imprensa – Cuba é considerado um dos países com menor liberdade de imprensa do mundo – durante o período em que esteve como líder do regime ditatorial cubano. Seu governo foi e continua sendo amplamente criticado pela comunidade internacional por violações aos direitos humanos. Apesar das controvérsias, foi durante o governo de Castro que Cuba alcançou índices elevados de desenvolvimento humano e social, como a menor taxa de mortalidade infantil das Américas, erradicação do analfabetismo e da desnutrição infantil, tratamento gratuito de mais de 124 mil vítimas do
acidente nuclear de Chernobil, participação direta na luta pelo fim do
Apartheid na
África do Sul, treinamento de médicos do
Timor-Leste, entre outros.
Líder e secretário-geral do partido desde sua fundação, em 1965, em
19 de abril de
2011, Fidel, que já havia entregue o cargo de presidente em 2006, foi substituído como secretário-geral do Partido Comunista Cubano por seu irmão,
Raúl Castro, retirando-se oficialmente da vida política do país.