Durante a
Segunda Guerra Mundial a
Finlândia enfrentou a
União Soviética em dois principais eventos: a
Guerra de Inverno, de
1939 a
1940, após uma incursão soviética, e na
Guerra da Continuação de
1941 a
1944 como consequência da
Operação Barbarossa, na qual a
Alemanha Nazista invadiu a União Soviética. Durante 872 dias, tropas finlandesas e alemãs
sitiaram Leningrado, uma das principais cidades da URSS. Após a derrota da Alemanha pelas frentes orientais e o subsequente avanço soviético, a Finlândia foi forçada a se retratar com a URSS, e aceitar exigências de reparações e controle, o que teve como consequência a Guerra da Lapônia de 1944 a 1945 na qual o exercito finlandês forçou a retirada das tropas alemães do norte do país. As tropa finlandesas perderam o conflito pela escassez de combustível para alimentar a ofensiva.
Vários tratados assinados entre
1947 e
1948 incluíam obrigações, restrições e reparações bem como concessões territoriais por parte da Finlândia. Determinavam que a Finlândia devia ceder à URSS boa parte de seu território: foi o "Tratado de Paz de Moscou". A Finlândia foi forçada a reparar a URSS pelos danos de guerra e a ceder partes da região da
Carélia, bem como partes das cidades de Salla e Pechenga, que representavam juntas 10% de seu território e 20% de sua capacidade industrial, dentre eles o "Porto de Vyborg". Aproximadamente 400 mil pessoas deixaram a região da
Carélia após sua cessão à União Soviética , a maior parte mulheres.
O país teve de rejeitar a ajuda do
Plano Marshall, elaborado para reestruturar a
Europa, mas foi secretamente amparada pelos
Estados Unidos, que ajudaram no desenvolvimento e contribuíram com o partido dos democratas para preservar a independência do país. A Finlândia passou a estabelecer comércio com o
Reino Unido e outros países ocidentais, e as reparações de guerra transformaram o país em um potência industrial, antes um país meramente agrário. Mesmo após os reparos da URSS terem sido feitos, o país que é pobre em alguns recursos naturais como
petróleo e
ferro, continuava parcialmente dependente da URSS em questões econômicas. Mesmo após o término do pagamento indenizatório à União Soviética as relações comerciais entre os dois países foram mantidas por pactos bilaterais.