O principal motivo para a guerra oferecido pelo ex-presidente norte-americano
George W. Bush, pelo ex-primeiro-ministro britânico
Tony Blair e pelos seus apoiantes foi de que o Iraque estava desenvolvendo
armas de destruição maciça. Estas armas, argumentava-se, ameaçavam a segurança mundial. No discurso do estado da União de 2003, Bush defendeu que os Estados Unidos não poderiam esperar até que a ameaça do líder iraquiano
Saddam Hussein se tornasse iminente. Para justificar a guerra, alguns responsáveis norte-americanos referiram também que havia indicações de uma ligação entre Saddam Hussein e a
Al-Qaeda. Apesar disso não foram encontradas provas de nenhuma ligação substancial à Al-Qaeda, ou
armas de destruição em massa.
A guerra começou a 20 de Março de 2003, quando forças majoritariamente americanas e britânicas, apoiadas por pequenos contingentes da
Austrália, da
Dinamarca e da
Polônia invadiram o
Iraque. A invasão levou pouco tempo até à derrota e à fuga de
Saddam Hussein. A coligação liderada pelos americanos ocupou o Iraque e tentou estabelecer um novo governo democrático; no entanto falhou na tentativa de restaurar a ordem no país. A instabilidade levou a um conflito assimétrico sectário com a
insurgência iraquiana, levando a uma violenta guerra civil entre muitos iraquianos
sunitas e
xiitas e as operações da
Al-Qaeda no Iraque. Como resultado do seu fracasso em restaurar a ordem, um número crescente de países retiraram as suas tropas do Iraque. As causas e consequências da guerra mantêm-se controversas.