Joaquim António de Aguiar (
Coimbra, —
Barreiro,
Lavradio, ) foi um político e maçon português do tempo da
Monarquia Constitucional e um importante líder dos
cartistas e mais tarde do
Partido Regenerador. Foi por três vezes
presidente do Conselho de Ministros de
Portugal (1841–1842, 1860 e 1865–1868, neste último período chefiando o
Governo da Fusão, um executivo de coligação dos
regeneradores com os
progressistas). Ao longo da sua carreira política assumiu ainda várias pastas ministeriais, designadamente a de
Ministro dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça durante a regência de
D. Pedro nos
Açores em nome da sua filha
D. Maria da Glória. Foi no exercício dessa função que promulgou a célebre lei de 30 de Maio de 1834, pela qual declarava extintos "
todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares", sendo os seus bens secularizados e incorporados na
Fazenda Nacional. Essa lei, pelo seu espírito antieclesiástico, valeu-lhe a alcunha de o
Mata-Frades.