A área do que é hoje a Mongólia foi governada por diversos impérios nômades, incluindo
Xiongnu,
Xianbei, Rouran,
Goturcos e outros. O
Império Mongol foi fundado por
Genghis Khan em
1206. Após o colapso da
Dinastia Yuan, os mongóis voltaram para os seus padrões anteriores. Nos
séculos XVI e
XVII, a Mongólia ficou sob a influência do
Budismo tibetano. No final do século XVII, a maior parte da Mongólia havia sido incorporada a área governada pela
Dinastia Qing. Durante o colapso da dinastia Qing, em
1911, a Mongólia declarou sua independência, mas teve de lutar até
1921 para estabelecer firmemente sua independência
de facto e até
1945 para ganhar reconhecimento internacional. Como conseqüência, ficou sob forte influência Russa e
Soviética: Em
1924, a República Popular da Mongólia foi declarada e a política mongol começou a seguir os mesmos padrões de política soviética da época. Após o
colapso dos regimes comunistas na Europa Oriental no final de
1989, a Mongólia viu a sua própria
Revolução Democrática no início de 1990, que levou a um
sistema multipartidário, uma nova constituição em
1992, e - em bruto - a transição para uma
economia de mercado.
Com 1 564 116 quilômetros quadrados, a Mongólia é o
19º maior país do mundo e o
menos povoado país independente do mundo, com uma população de cerca de 2,9 milhões de pessoas. É também o segundo maior país do mundo sem costa marítima, depois do Cazaquistão. O país contém pouquíssima
terra arável, sendo a maior parte de sua área coberta por
estepes, com montanhas ao norte e ao oeste e com o
deserto de Gobi, ao sul. Aproximadamente 30% da população são
nômades ou semi-nômades. A religião predominante na Mongólia é o Budismo tibetano e a maioria dos cidadãos do
Estado são da
etnia mongol, embora
Cazaques, Tuvanos e outras minorias também vivam no país, especialmente no oeste. Cerca de 20% da população vive com menos de
US$ 1,25 por dia.