Na
periodização das épocas históricas da humanidade,
Idade Antiga, ou
Antiguidade é o
período que se estende desde a invenção da
escrita (de a ) até a queda do
Império Romano do Ocidente . Embora o critério da invenção da
escrita como balizador entre o fim da
Pré-história e o começo da
História propriamente dita seja o mais comum, estudiosos que dão mais ênfase à importância da
cultura material das sociedades têm procurado repensar essa divisão mais recentemente. Também não há entre os historiadores um verdadeiro consenso sobre quando se deu o verdadeiro
fim do Império Romano e início da
Idade Média, por considerarem que processos sociais e econômicos não podem ser datados com a mesma precisão dos fatos políticos.
Também deve-se levar em conta que essa periodização está relacionada à
História da Europa e também do
Oriente Próximo como precursor das civilizações que se desenvolveram no Mediterrâneo, culminando com Roma. Essa visão se consolidou com a
historiografia positivista que surgiu no século XIX, que fez da escrita da história uma ciência e uma disciplina acadêmica. Se repensarmos os critérios que definem o que é a Antiguidade no resto do mundo, é possível pensar em outros critérios e datas balizadoras.
No caso da Europa e do Oriente Próximo, diversos povos se desenvolveram na Idade Antiga. Os
sumérios, na
Mesopotâmia, foram a civilização que originou a escrita e a urbanização, mais ou menos ao mesmo tempo em que surgia a
civilização egípcia. Depois disso, já no
I milênio a. C., os
persas foram os primeiros a constituir um grande
império, que foi posteriormente conquistado por
Alexandre, o Grande. As civilizações clássicas da
Grécia e de
Roma são consideradas as maiores formadoras da
civilização ocidental atual. Destacam-se também os
hebreus (primeira civilização
monoteísta), os
fenícios (senhores do mar e do comércio e inventores do
alfabeto), além dos
celtas,
etruscos e outros. O próprio estudo da história começou nesse período, com
Heródoto e
Tucídides, gregos que começaram a questionar o mito, a lenda e a ficção do fato histórico, narrando as
Guerras Médicas e a
Guerra do Peloponeso respectivamente.