A astronomia é uma das mais antigas ciências. Culturas pré-históricas deixaram registrados vários artefatos astronômicos, como
Stonehenge, os montes de
Newgrange, os
menires. As primeiras civilizações, como os
babilônios,
gregos,
chineses,
indianos,
iranianos e
maias realizaram observações metódicas do
céu noturno. No entanto, a invenção do
telescópio permitiu o desenvolvimento da astronomia moderna. Historicamente, a astronomia incluiu disciplinas tão diversas como
astrometria,
navegação astronômica,
astronomia observacional e a elaboração de
calendários. Durante o
período medieval, seu estudo era obrigatório e estava incluído no
Quadrivium que, junto com o
Trivium, compunha a metodologia de ensino das sete
Artes liberais.
Durante o século XX, o campo da astronomia profissional foi dividido em dois ramos: a astronomia observacional e a astronomia teórica. A primeira está focada na aquisição de dados a partir da observação de objetos celestes, que são então analisados utilizando os princípios básicos da física. Já a segunda é orientada para o desenvolvimento de modelos analíticos que descrevem objetos e fenômenos astronômicos. Os dois campos se complementam, com a astronomia teórica procurando explicar os resultados observacionais, bem com as observações sendo usadas para confirmar (ou não) os resultados teóricos.