Black metal é uma vertente extrema do
heavy metal que surgiu nos
anos 80 e que foi evoluindo ao longo dos anos. A música é caracterizada por andamentos rápidos, vocais rasgados, guitarras altamente distorcidas tocadas em
tremolo picking, uso de
blast beats pela bateria, álbuns com produção
lo-fi e estruturas sonoras não-convencionais. É um estilo sombrio, cru e agressivo que incorpora em suas letras temas como
satanismo,
anticristianismo e
paganismo, sendo considerado usualmente o gênero musical mais extremo. Além disso, músicos do gênero costumam usar
corpse paint e
pseudônimos.
Durante os anos 1980, muitas bandas de
thrash e
death metal formaram o protótipo do black metal. Essa primeira onda do black metal inclui bandas como
Venom,
Hellhammer,
Bathory,
Celtic Frost e
Mercyful Fate. Uma segunda onda surgiu no início dos
anos 90, encabeçada por bandas norueguesas como
Mayhem,
Darkthrone,
Burzum,
Gorgoroth,
Immortal e
Emperor. A
cena inicial do black metal norueguês desenvolveu o estilo de seus antecessores tornando-o um gênero distinto. Inspirados pela cena norueguesa, outros grupos surgiram pela
Europa e
América do Norte, embora alguns outros movimentos tenha criado seu próprio estilo. Algumas bandas proeminentes da
Suécia criadas nessa época foram
Marduk, Nifelheim e
Dark Funeral.
Inicialmente sinônimo para "metal satânico", o black metal é frequentemente recebido com hostilidade pela cultura
mainstream, devido a ações e ideologias associadas a ele. Muitos artistas expressam ideias anticristãs e
misantropas, defendendo várias formas de satanismo ou paganismo étnico. Na década de 1990, membros da cena foram responsáveis por enxurrada de incêndios a igrejas e assassinatos. Há também um pequeno movimento
neonazista dentro do black metal, mas este é rejeitado pela maioria dos músicos do estilo. Em suma, o black metal é direcionado para um público restrito de ouvintes e empenha-se para ser inacessível aos não-comprometidos.