Cidade global (também chamada de
cidade mundial,
cidade alfa ou
centro mundial) é uma
cidade considerada um lugar importante no
sistema econômico global. O conceito vem dos
estudos urbanos e da
geografia e se assenta na ideia de que a
globalização criou, facilitou e promulgou locais geográficos estratégicos de acordo com uma hierarquia de importância para o funcionamento do sistema global de finanças e comércio.
A mais complexa dessas entidades é a "cidade global", através da qual as relações vinculativas de uma cidade têm efeito direto e tangível sobre assuntos globais através de meios sócio-económicos. A expressão "cidade global", em oposição à
megacidade, foi introduzida por
Saskia Sassen, em referência a
Londres,
Nova Iorque e
Tóquio, em sua obra de
1991 "A Cidade Global". O termo "cidade mundial" já tinha sido usado por
Patrick Geddes, em
1915, para descrever as cidades que controlam uma quantidade desproporcional de datas de negócios globais. Depois dele Peter Hall, em sua obra
The World Cities (1966) usou uma série de critérios para definir as cidades que ocupam o topo da hierarquia urbana mundial. Vinte anos depois, John Friedmann lançou
The World City Hypothesis e indicou as cidades que comandavam a economia global.. Com uma metodologia multidisciplinar e inovadora,
Ronald Daus investigará depois o papel de um “fundamento europeu”, existente desde a “invenção” do
colonialismo, nas cidades globais extra-europeias que se desenvolvem durante o século XX e que é responsável pelo caos urbanístico que assola localidades situadas tanto fora da Europa como nela própria, suscitando novas questões em áreas como as da
sociologia ou da
antropologia cultural (ver biografia e referências).