O
comércio baseia-se na troca voluntária de
produtos. As trocas podem ter lugar entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por
troca direta de produtos de
valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca indireta, o
dinheiro. É raro fazer-se troca direta hoje em dia, principalmente nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a
compra da
venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a simplificação e promoção do desenvolvimento do comércio. Na
idade média, o comércio (
Mercatura) era classificado como uma das
Artes mecânicas.
A maioria dos
economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes. O comércio, entre locais, existe principalmente porque há diferenças no custo de produção de um determinado produto comerciável em locais diferentes. Como tal, uma troca aos preços de
mercado entre dois locais beneficia a ambos.
Sinais empíricos do sucesso do comércio podem surgir quando se compara países como a
Coreia do Sul - que adota um sistema de comércio livre quase sem restrições - e a
Índia - que segue uma política mais proteccionista. Países como a Coreia do Sul tiveram um desempenho muito melhor (se medido por critérios
económicos) do que países como a Índia, ao longo dos últimos cinquenta anos.