Extinção em
biologia e
ecologia é o total desaparecimento de
espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a
morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com
reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um
indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo
sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela
especiação e desaparecem pela extinção.
Apesar da grande diversidade biológica que existe, estima-se que cerca de 99% das espécies existentes na Terra já se tenham tornado extintas. Um dos maiores enigmas dos paleontólogos consiste em descobrir e explicar como se processaram os eventos de extinção no passado e quais foram as suas causas. As causas das extinções sempre podem ser estudadas por meio da evidência
fóssil. A partir dos fósseis, obtêm-se informações sobre organismos que viveram em tempos muito distantes dos atuais, nos levando a entender um pouco mais da diversidade da vida no passado.
Apesar de ser um fato aceito atualmente, a defesa da ocorrência de eventos de extinção durante a história da vida na Terra, recebeu adesão, somente após a aceitação dos estudos de
Georges Cuvier. Tal
naturalista francês formulou as leis da
Anatomia Comparada possibilitando assim, as reconstruções paleontológicas de organismos que somente eram encontrados na forma fóssil e sem correspondentes vivos na atualidade, ou seja, os organismos extintos. A extinção é uma questão de escala geográfica. A
extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em
biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de
vicariância e de
mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das
espécies.