O termo
girafa (do
árabe zarAfa(t), pelo
italiano giraffa) é a designação dada a
mamíferos artiodátilos,
ruminantes, do gênero
Giraffa, da família dos girafídeos, no qual consta uma única espécie, a
Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos
romanos quando elas existiam no norte da
África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma
fêmea camelo, com um
macho leopardo. São
ungulados com número par de
dedos.
As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os
ocapis, formam a família
Giraffidae. Atualmente estão listadas nove subespécies de girafa (ver em baixo), diferenciadas pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do
Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.
Os machos chegam a 6
metros de altura e com suas
línguas preênseis que alcançam até 50
centímetros são capazes de pegar as
folhas de
acácias, por entre pontiagudos
espinhos nos altos dos
galhos, que são sua principal fonte de
alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20
horas por
dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com 80 centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500
quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.