O termo
Império (do
latim imperium = poder, autoridade) denota primariamente um território geográfico extenso (o
estado imperial), não necessariamente contíguo, contendo um conjunto de
nações e
povos etnicamente e/ou
culturalmente diversos, governados por um
soberano (denominado
imperador) ou uma
oligarquia, embora este último ponto seja controverso. A
Infopédia por exemplo, define que impérios independem da forma de governo. Um império normalmente também exerce um poder hegemônico sobre certa área estendida de influência. Por extensão, "império" pode ainda se referir ao período histórico onde um
país tomou esta
política ou bem a uma potência nacional que exerce uma forte influência política,
econômica e cultural. O chefe supremo de um império é geralmente denominado
Imperador.
Atualmente se entende como "império" não apenas um Estado que abarca varias nações étnicas, mas também todo Estado que influi sobre a soberania de outros Estados, seja aproveitando-se deles (como o antigo colonialismo europeu), seja formando-os segundo sua própria imagem. Assim, poderia-se interpretar os
Estados Unidos e a extinta
União Soviética como impérios, apesar de não conquistarem territórios politicamente.
No o termo "
imperialismo" adquiriu a conotação pejorativa que tem atualmente, em parte graças a
Lênin, que em seu livro “O imperialismo: a fase superior do capitalismo”, dizia:
A partir do ano
1949, quando o que fora o
Império Chinês se converteu na atual
República Popular da China devido à
revolução comunista liderada por
Mao Tsé-Tung, se inicia uma nova época onde a palavra império é substituída por palavras politicamente mais corretas como "segurança nacional" ou "posicionamento de bloqueio", surgem os imperialismos (palavra que, apesar de parecida, muito pouco tem que ver com o que representa a palavra império), que representam a soma de todas as agressões ao
Direito Internacional,
direito ironicamente criado por estas mesmas potencias imperialistas e condensado na criação da
Organização das Nações Unidas (ONU).