Tais alterações
subjetivas da consciência e do humor são fonte de
prazer (por exemplo, a
euforia) ou servem para criar uma melhora nos sentidos e estados já experimentados naturalmente (por exemplo, o aumento da
concentração), ou uma mudança na perspectiva mental, podendo aumentar também a
criatividade: por isso, tantos
artistas e
intelectuais são defensores do consumo dessas drogas. Tais efeitos das drogas, contudo, podem levar ao uso recorrente das mesmas, o que pode levar à
dependência física ou
psicológica, promovendo um ciclo progressivamente mais difícil de ser interrompido. A impossibilidade física ou psicológica de interrupção desse ciclo caracteriza o vício em drogas, também chamado de
drogadição e toxicodependência. A
reabilitação de drogadictos/toxicodependentes, geralmente, envolve uma combinação de
psicoterapia, grupos de apoio e até mesmo o uso de outras substâncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo de dependência.
A
ética relativa ao uso dessas drogas é assunto de um contínuo
debate, em parte por causa desse potencial para abuso e dependência. Muitos governos têm imposto restrições sobre a produção e a venda dessas substâncias na tentativa de diminuir o abuso de drogas.