O termo
símbolo, com origem no
grego symbolon (σύμβολον), designa um tipo de signo em que o
significante (realidade concreta) representa algo
abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria etc.) por força de convenção, semelhança ou contiguidade
semântica (como no caso da
cruz que representa o
cristianismo, porque ela é uma parte do todo que é imagem do
Cristo morto). Charles Sanders Pierce, desenvolveu uma classificação geral dos signos. Sendo um signo, "símbolo" é sempre algo que representa outra coisa (para alguém).
O "símbolo" é um elemento essencial no processo de
comunicação, encontrando-se difundido pelo quotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que sejam reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (
religioso,
cultural etc.).
A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode, também, estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objeto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação
gráfica ou
tridimensional como também
sonora ou mesmo
gestual.