O
Édito da Restituição de
6 de março de
1629 foi uma tentativa de
Fernando II de restabelecer o entendimento
religioso e territorial depois da
Paz de Augsburgo (
1555). A "Reserva Eclesiástica" proibiu a
secularização das terras
católicas. Depois de 1555, nenhuma terra católica poderia ser convertida ao controle
protestante. Porém, devido a décadas de imperadores fracos a "Reserva Eclesiástica" não foi exigida. Esta falta de autoridade e o valor relativo da terra levaram vários príncipes a secularizarem a terra.
O "Édito da Restituição" foi uma tentativa de assegurar que a "Reserva Eclesiástica" fosse exigida. Afetou os
arcebispados secularizados de Bremen e
Magdeburgo, doze bispados e mais de 100 casas religiosas. O Édito resultou em uma grande transferência de poder e propriedades dos protestantes para os católicos. Como conseqüência, milhares de protestantes fugiram para Estados controlados por protestantes.
O maior impacto acorreu no nordeste da
Alemanha. Era lá onde a força de Fernando era mais fraca. Fernando indicou administradores imperiais para assumirem os Estados e cidades secularizados, restabelecendo a autoridade imperial em uma área que tinha estado livre do governo imperial por quase cem anos. As ações de Fernando não foram bem recebidas pelos príncipes. Foi um movimento que alarmou os
franceses — achou Fernando que estava dentro dos seus direitos fazer o que fez.