A expressão refere-se ao valor individual destes príncipes - os que chegaram à idade adulta, uma vez que os dois primeiros filhos do casal morreram ainda crianças - que se destacaram em sua época pelo seu elevado grau de
educação, valor
militar, grande sabedoria e predominância na vida pública portuguesa. Foram eles:
- o Infante D. Duarte (1391-1438), que foi (1433-1438);
- Pedro, Duque de Coimbra (1392-1449), senhor de grande cultura e muito viajado, conhecido como "Príncipe das Sete Partidas" e considerado o príncipe mais culto da sua época; foi regente de Afonso V de Portugal, seu sobrinho; veio a falecer em combate na Batalha de Alfarrobeira;
- Henrique, Duque de Viseu (1394-1460), conhecido como "Henrique, O Navegador", foi o grande promotor e impulsionador dos Descobrimentos portugueses.
- Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha (1397-1471), casada com Filipe III, Duque da Borgonha, atuou em nome do marido em vários encontros diplomáticos e é considerada como a verdadeira governante da província francesa da Borgonha no seu tempo. Em honra deste casamento, o Duque criou a Ordem do Tosão de Ouro.
- João, Infante de Portugal (1400-1442), designado em 1418 mestre da Ordem de Santiago, condestável de Portugal (1431-1442) e avô da rainha Isabel de Castela e do rei Manuel I de Portugal; e
- Fernando, o Infante Santo (1402-1433), faleceu como refém no cativeiro muçulmano em Fez, diante da recusa do Infante D. Henrique em devolver Ceuta, sacrificado assim aos interesses do país.