"
...Baby One More Time" é uma
canção da artista musical
estadunidense Britney Spears, contida em seu
álbum de estreia de mesmo nome (1999). Foi composta por
Max Martin e produzida pelo mesmo juntamente com
Rami. A sua gravação ocorreu em 1998 nos Cheiron Studios em
Estocolmo e nos 4MW East Studios em
Nova Jersey. Enquanto Spears negociava sua entrada no
grupo feminino Innosense, sua mãe Lynne pediu a opinião do advogado de entretenimento e amigo da família
Larry Rudolph e enviou-lhe uma fita de sua filha cantando
Whitney Houston em um karaokê, juntamente com algumas fotos. Posteriormente, Britney enviou para diversas gravadoras o material que Rudolph havia recebido de sua mãe, bem como uma fita sem uso de
Toni Braxton. A primeira e única resposta positiva surgiu da
Jive Records, que contratou-a para lançar diversos discos e sugeriu que ela trabalhasse com alguns produtores para seu trabalho de estreia.
Originalmente intitulada "Hit Me Baby One More Time", a faixa foi lançada pela Jive como o
single de estreia da carreira de Spears em 30 de setembro de 1998, enviando-a para estações de rádio estadunidenses
mainstream em 23 de outubro seguinte. Mais tarde, foi comercializada nos formatos de
CD single,
disco de vinil e
fita cassete. Musicalmente, "...Baby One More Time" é uma canção derivada do
teen pop e o
dance-pop. O seu arranjo musical é formado por
vocais,
baixo elétrico,
baixo e
guitarra. Liricamente, trata de uma garota que arrepende-se de ter terminado a relação com seu ex-namorado, e que agora quer retomar o relacionamento. Entretanto, suas letras causaram controvérsia nos
Estados Unidos, com críticos notando supostas conotações sadomasoquistas e sugestivas. A cantora disse que qualquer garota poderia relacionar-se com as letras da obra.
"...Baby One More Time" recebeu análises geralmente positivas da mídia especializada, a qual prezou sua composição, seu som e sua produção. Consequentemente, foi um dos materiais que fizeram Spears ser indicada na categoria de
Best New Artist e venceu a categoria de Best Song nos
MTV Europe Music Awards de 1999. Comercialmente, o
single obteve um desempenho exitoso, atingindo a primeira posição em todos os países nos quais registrou entrada, como
Alemanha,
Austrália,
Bélgica,
Canadá,
Dinamarca,
Estados Unidos,
Nova Zelândia e
Reino Unido. Como resultado, converteu-se na faixa mais vendida em território belgo e britânico no ano de 1999, e tornou-se a 25ª canção mais vendida da história do Reino Unido, onde foi certificada como
platina dupla pela
British Phonographic Industry (BPI). Nos Estados Unidos, o tema liderou a
Billboard Hot 100 por duas semanas consecutivas, e classificou-se como o único número um da artista no país até "
Womanizer" (2008).