O
Acordo do Alvor, assinado entre o governo
português e os três principais movimentos de libertação de
Angola, (
MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola,
FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola e
UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola), em Janeiro de
1975, em
Alvor, no
Algarve, estabeleceu os parâmetros para a partilha do poder, após a obtenção da
independência de Angola, tida como necessária pelos dirigentes do novo regime português
Em entrevista à
Agência Lusa, o dirigente
socialista,
António de Almeida Santos, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Inter-Territorial e integrava a delegação portuguesa que assinou o acordo, refere que, assim que viu o documento, soube que "
aquilo não resultaria".