é uma palavra japonesa, que significa
um deus que é ser humano. Esta palavra aparece pela primeira vez no
Kojiki, mas supõe-se que foi usada ainda antes. O mais conhecido uso é no Japão anterior a
1945, até ao final da
Segunda Guerra Mundial. Naqueles dias o Estado
Xinto (Kokka Shinto) aplicou esta palavra ao Imperador
Hirohito e exigiu ao povo
japonês obediência absoluta e lealdade ao Imperador como a uma divindade. Logo, o mesmo Hirohito renunciou a este título, defendendo que a sua relação com o povo não deveria assentar numa ideia mitológica de tal natureza, mas uma dependência histórica familiar.